terça-feira, 30 de agosto de 2011


VISUALIZAÇÃO DE UM BANQUETE CLÁSSICO.


texto para quarta agora, dia 31

Como falamos aula passada, vamos trabalhar com a macro estrutura do texto.
eis o link para o texto do J. Kennedy.
http://personalpages.manchester.ac.uk/staff/jay.kennedy/Kennedy_Visual_Intro.pdf

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

PRÓXIMA AULA DIA 31

Lembrando:
leia o texto Nos passos de Homero, especialmente a que se refere a J. Kennedy.
o texto pode ser acessado no meu site http://www.marcusmota.com.br/conteudo.php?subcat=13
Vamos trabalhar a macro estrutura do texto na próxima aula.
abs.
A ênfase é na análise textual com objetivo de levantar hipóteses de trabalho criativo.
Marcus

aula 2, do dia 24 de agosto

Eis a aula transcrita pela colega Angélica Beatriz.

Tópicos Especiais em Artes Cênicas.

Anotações da aula em 24/08/11

A primeira parte da aula (14h ás 16h) será na sala Bt-16, depois (16h ás 18h) será na B1-16.

O prof. Dr. Marcus Mota informou sobre a impossibilidade da presença do prof. Dr. Hugo Rodas.

Sugeriu que cada aluno comece um blog para registrar o seu processo criativo. Incentivou a escrevermos sobre as idéias, sobre os materiais utilizados, postar fotos dos ensaios, entre outras observações, como um diário de bordo on-line.

Comentou sobre essa prática de anotação de processo criativo. Mencionou Stanislavski que tinha em seus cadernos todas as suas experiências sistematizadas.

Discutiu-se sobre a mudança que aconteceu do século XIX para o século XX. Antes os artistas faziam e outros comentam suas obras. Depois, os artistas passaram a falar de seus processos criativos, se explicitaram. Hoje os artistas têm a dupla função de fazer e de discorrer sobre, como acontecerá na disciplina. Luigi Pareyson, que está na bibliografia, aborda o assunto. Hoje temos também o paradoxo do artista pesquisador.

Sobre a crítica genética vimos que surgiu da música, com as análises dos processos manuscritos de Beethoven e só foi aplicada no teatro no final dos anos 90. Comentou-se sobre os poucos registros dos processos performáticos, e da crescente necessidade de escrever, fotografar, registrar, documentar os processos.

Sobre tralho em grupo discutiu-se sobre gerir um grupo. Saber selecionar bem os artistas, aproveitar a criatividade de todos, propor, testar e re-testar até chegar ao que irá fazer, em um consenso. Ter a liderança para identificar como orientar as decisões.

A seguir, realizou-se uma apresentação de toda a bibliografia.

De Mais, D. – Sobre trabalhos criativos em grupo.

Galizia, R. Analisa o processo criativo de Robert Wilson. Primeiro livro em língua portuguesa que aborda coerentemente o processo criativo.

Também foram sugeridos os livros: “Uma teoria da adaptação”, de Linda Hutcheon. Sobre apropriação de materiais, ultrapassa a idéia de original e cópia.

E o livro: “Parodia, Paráfrase E Cia”, de Affonso Romano De Sant’Anna.

Fala sobre as teorias de aproximação e afastamento do material prévio. Pode-se buscar a maior proximidade com o material (paráfrase) ou a paródia (canção paralela) como disputa que não confirma o material prévio, mas amplia.

Seguimos para exposição sobre a necessidade de primeiro entender o material prévio para depois fazer o seu produto. Observou-se que tudo pode servir para processos criativos.

Sobre teoria prof. Dr. Marcus Mota elucidou que o conceito foi mudado por Platão. Era uma peregrinação, as pessoas iam para outra localidade para ver e participar de acontecimentos artísticos, depois voltavam e relatavam a respeito.

A discussão abordou as relações de práxis. Observando que no processo criativo tem que integrar pensar e fazer.

Sobre a criação artística ligada a intuição, ver “Íon” e “Fedro” de Platão, que ironiza o artista considerando que só cria com inspiração.

Aula com prof. Gabriele possivelmente dia 14/09.

Retornando a discussão sobre “O Banquete” observou-se que Simpósio era tradição da nobreza. Platão apropria o evento, entretanto retira a comida, a bebida, as dançarinas, a música e foca nos textos.

Kennedy está revendo o pensamento de Platão. Ele descobriu atributos musicais na estrutura do texto de Platão. Muito interessante para observar a macro-estrutura. Ver o material dele no site citado na bibliografia e participar da palestra em outubro.

Para o próximo encontro, ver os textos de Kennedy no site.

Toda performance é em partes. Primeiro compreender a macro estrutura do texto. O insight vem com o primeiro contato com o material. Durante os ensaios surgem outros insights, depois se repensa a ordem.

Ainda sobre a bibliografia temos Zampronha que apresenta a macro estrutura do texto “O Banquete”.

Dentro da pesquisa universitária é importante ver teses, dissertações, artigos, e materiais em outras línguas também. O pesquisar tem que ir atrás do material e utilizar todos os recursos possíveis para encontrar fontes que se articulem com sua pesquisa.

O COMUT – permite o empréstimo de teses e dissertações entre bibliotecas.

Ir a bibliotecas.

Ver o banco de teses da CAPES. Mesmo que só tenha as informações deixa o direcionamento para pesquisar no banco de teses da universidade.

Observação: Muitas teses são cortadas para se adequarem aos modelos editoriais de livros. É melhor ver a tese que é o material próximo ao que vamos produzir.

Os sites: www.jstor.org e www.museu.jhu.edu só podem ser acessados pela rede da UnB.

Não se deve comprar livro sem saber sobre seu conteúdo e como ele é. Perceba se o livro é muito citado nas outras fontes que você tem contato. Veja trechos no Google books, e procure usados antes de comprar um novo. A pior citação é com “apud”, pois denuncia que você não teve a fonte original.

Segundo momento da aula.

Iniciou-se com a investigação de quais foram as primeiras impressões do texto antes de elaborarmos algo mais estruturado.

Júlia sentiu o texto chato e cansativo. Encaminhou-se a investigação sobre quais seriam os efeitos para levarem a essas percepções.

Identificou-se que a dinâmica ficou cansativa, pois não tem a quebra de argumentos. Parece uma peça, mas não é. As falas são muito longas e com perspectivas isoladas em relação ao tema. A chatice na leitura vem com a repetição na forma, mas em um espetáculo pode ser diferente.

Contudo, percebe-se que tudo parece igual, mas analisando minuciosamente percebe-se que não é. A estrutura é mostrada como se não tivesse mudanças, e elas realmente não são fáceis de visualizar. Temos uma analogia como o movimento pendular, se observado em nível microscópio percebe-se as diferenças.

Notou-se a repetição de uma mesma estratégia. Existe sucessão de blocos de falas e discursos variados, sobre um mesmo tema e a forma é sempre a mesma. Entretanto, como são variações apresentam, ainda que mínimas, algumas diferenças. Cada um fala de um tipo de amor, mas sempre da mesma forma e dentro do mesmo tema.

Vimos o significado de simpósio relacionado com a troca de discursos, uma competição.

Observou as diferenças entre a tradução de M.T.N. Schiappa de Azevedo; Edições 70 e ande D. Schüller; LP&M.

Sobre o primeiro, ressaltou-se que a tradução de Português de Portugal possui muitas correções, o texto está mais literário, menos falado, entretanto possui mais fluxo de leitura.

O segundo o texto é mais interrompido, ele tenta inventar algumas palavras, porém é mais falado.

Toda tradução é uma interpretação, é um processo criativo o que os tradutores fizeram com o texto, e agora nos vamos criar a partir do texto. Temos que selecionar quais materiais vamos extrair e o que utilizaremos do conteúdo.

Para o trabalho que realizaremos o mais importante é extrair o material para a cena. O problema pode ser a tradução. Exemplificou sobre os textos de Shakespeare que são traduzidos de forma muito erudita, enquanto na época as apresentações eram para todas as classes.

Retornando para “O Banquete”, notou-se que as primeiras falas estão numa estrutura em abismo, falam a partir do relato de outra pessoa.

Na sequência o texto vai buscar a verossimilhança para convencer o leitor da verdade na narrativa que será apresentada. O texto é um jogo entre verdade e mentira, em que se tem um relato de uma terceira pessoa sobre o que aconteceu.

Lembra telefone sem fio.

A forma de transmissão é oral, texto escrito registra comunicação verbal.

Na continuidade da aula, foram realizadas leituras paralelas das duas traduções citadas anteriormente e observações sobre cada momento.

A Primeira situação do texto é o estabelecimento de contato, que acontece com um encontro informal entre os personagens.

No momento atual deles, conversam sobre o que outra pessoa falou. Temos o exemplo de uma discussão citada, dialogam a partir da fala de outra pessoa. Essa cadeia de pessoas em convergência tem o intuito de atribuir veracidade aos acontecimentos que serão narrados. Pois, tentam resgatar que alguém estava presente no acontecimento, que existiu uma testemunha observadora que relatará com veracidade sobre o que sucedeu. Uma fonte segura para informa quem estava presente e o sobre o que discutiram. Pois, o texto terá mais credibilidade se tiver uma fonte confiável.

Segue-se o pensamento que não podemos reproduzir tudo, então temos que confiar em quem contou. Isso fortalece a narrativa e também tenta fortalecê-la como verídica. Ressaltou-se que a credibilidade da narração passa pela credibilidade do narrador.

Platão em “A Republica” aborda sobre a técnica de discussão defendendo o narrador central. Observarmos que desse modo facilitará a veracidade da narrativa.

Voltando as percepções do efeito de chatice vimos que o discurso também pode ter apresentado essa sensação por usar uma forma monologica disfarçada dialogicamente. Pois, para Platão só tem uma grande voz. Ele só quer o que é verdade, o certo, o correto. Ele apresenta os vários discursos como alegorias da busca da verdade.

Entretanto, notou-se também que o tempo todo ele brinca com a verdade e com a mentira. Platão cria contra ele mesmo, insiste tanto em uma verdade única que no final não é verdade, é crença.

No texto, “O banquete” apresenta algo nebuloso sobre o que aconteceu, são relatos que não estão no mesmo tempo dos primeiros personagens.

No fundo, o texto é um elogio a filosofia. Platão escreve para seu grupo, para seus discípulos que se espelham em Sócrates e riem com ele. Eles comungavam as idéias de Platão, se consideravam sempre certos e os outros estavam errados. Discutir o amor é uma defesa ao modo de vida deles.

Analisou-se que por mais dicotômico que Platão fosse, sempre separando o certo do errado, o sensível do inteligente, a peça é composta pelo sério e pelo o cômico e possui constantemente o jogo entre verdade e mentira. Enquanto no universo teatral essas são construções possíveis, com a mentira e a verdade, com o sério e o cômico.

Para Platão o teatro era pernicioso, só atingia as baixas emoções, era para as pessoas não pensarem. O teatro entorpecia o conhecimento, ver livro X de “A República”.

No texto “O banquete” existe um jogo de espelhos. Nome de pessoas que existiam foram utilizados no texto, mas não correspondiam com o real, eram teatralizados.

O uso de personalidades conhecidas relaciona-se ao cotidiano, que por sua vez é uma estratégia da comédia. Enquanto os blocos de falas são bem identificados e possuem a mesma estrutura da tragédia.

Platão usa essa técnica teatral porque era o recurso que tinha. Ele pretende produzir outro conteúdo, outra forma, mas possui a teatralidade e a relação com os dois gêneros.

O autor utiliza discursos unívocos, sempre buscando a vos única da verdade, e isso é sem amor, quem tem a voz acaba sozinho.

Um dos temas observados é o falso diálogo. Eles falam de amor, mas não tem amor.

Aristófanes com suas comedias desconstrói a idéia da verdade em Atenas. A guerra que todos os atenienses achavam que seria a solução para seus problemas, foi a sua destruição, acabou com Atenas. Aristófanes denunciou essa falsa idéia, ele criticava a guerra.

Focando novamente em “O Banquete”, toda primeira parte do texto é composta por um esforço para tornar a história crível. A duração do texto é a duração de uma caminhada. (173c LP&M). Enquanto resgatam o caminho de onde a narrativa veio, de outro tempo e espaço.

Elogiam a filosofia outra vez, prática apologética, discurso para elogiar a filosofia.

Sobre Apolodoro, percebeu-se que ele estudou a filosofia, mas não mudou porque ele não age comedidamente como deveriam ser os filósofos. Apolodoro é descrito como irritadiço. (173e, LP&M). Ele quer credibilidade, mas tem essas características de nervoso.

Curiosidade sobre Sócrates: ele era um dos mais feios da antiguidade, tão feio que virou proverbial. Era careca, de nariz adunco, mas muito amado.

Em 174 a- percebe-se que Agaton venceu sua primeira tragédia. E Sócrates é convidado e vai para casa dele, onde reunirá todos que se relacionam com as artes, os intelectuais.

Notou-se também no texto que Sócrates não gosta de multidões. Ele a associava a democracia, ao povo. Ele falava com pequenos grupos, e foi morto por acusações de quem era da democracia.

Demagogo: lidera o povo, fala em nome do povo, mas na verdade é em relação a ele próprio, a seus interesses.

Platão sempre cita Homero para criticar a base educativa. Ele compete com Homero pela liderança educativa, para ver quem vai dirigir a Grécia. Diziam que as tragédias eram migalhas de Homero, que o teatro é seu descendente. Fazia parte da elite citá-lo.

Platão zombava do conhecimento tradicional, toda “corja dos miméticos” Homero era pai dos mentirosos. Enquanto para os filósofos em vez de contar historias queriam ver o comportamento das pessoas e buscar a verdade.

Investigamos a passagem que Sócrates se anula fisicamente para pensar. (175b LP&M). Ele fica catatônico, ou ele anda ou ele pensa. Excepcionalidades de Sócrates: para de andar, e aparência ambivalente. Ele tinha um deus que falava com ele, e depois para a filosofia era sua consciência, em vários níveis.

Quando ele chega todos o esperavam. Ele sempre chegava atrasado, o evento não era o banquete, era Sócrates, ele é o bufão, por isso sai as flautistas e outros elementos de entretenimento. Ver- 175d LP&M. A comida fica em segundo plano com a chegada de Sócrates, e ele não come. Observar que eles comiam no tape.

Aparecem informações sobre o publico teatral de 30 mil pessoas. 176a LP&M, (pág. 29). Refletimos que a apresentação precisava ser intensa. A acústica dos teatros até hoje funciona muito bem. Os coturnos e as mascaras são helenistas, período adiante. As musicas eram com melodias conhecidas. Discurso sério e cômico era exagerado, sem imagens.

Metáforas de “O Banquete”:

O vinho passando nas taças. O Vinho era feito na hora, tinha que ser misturado com água. Para ficar bom tinha que ser bem misturado, e conseguir o ponto era uma arte, uma sabedoria. Assim a grande imagem de compartilhar, passar para o próximo a taça de vinho, compartilha a sabedoria.

Pág 31. Verso 176a LP&M. Agaton percebe a ironia na fala anterior de Sócrates. A ironia não é o que está escrito, é que ele desloca a atenção para si. O discurso tem um significado, mas a intenção é outra um elogio sempre com outro intuito.

Esse é um aspecto fundamental da disputa violenta, forte. A luta torna você vivo. Exemplifica com Meyerhold, que aspirava que suas peças fossem como boxe. A disputa cria à sensação que participamos de algo, instiga a idéia de competição.

Ainda em 176 a.- elegeu-se Dioniso como juiz da disputa dos discursos. O deus da bebida e do teatro. Ambivalência de Dioniso no teatro grego, ele tinha a energia corporal muito forte na luta, contudo, não é belo estético.

O ideal das elites, eu sou melhor, posso mais, eu faço mais. Associa a disputa de iniciados sempre. A formação das elites é competitiva. Observa-se a relação de competição entre pais e filhos. Um estilo de sobrevivência, o ideal de nobreza era que o bom e belo são os melhores. O ideal da elite ateniense era o masculino viril, não ser mulher, nem escravo.

Esses tópicos são estímulos para o trabalho que seguirá. Não foram explicações do texto.

Até a próxima aula.

Abraços,

Angélica.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

domingo, 21 de agosto de 2011

programa da disciplina.

UNIVERSIDADE DE BRASILIA

INSTITUTO DE ARTES

PÓS EM ARTE- UNB

Tópicos Especiais em Artes Cênicas

Prof. Hugo Rodas

Prof: Marcus Mota

APRESENTAÇÃO

A disciplina se apresenta como um espaço de realização e reflexão de obras para a cena. Por meio de uma abordagem global da metodologia do processo criativo, procura-se tornar compreensível as etapas fundamentais de uma montagMe, acarretando, com isso, a aproximação entre criação e pesquisa.

Para tanto, serão focadas as seguintes etapas: preparação, familiaridade com o objeto de pesquisa/criação, discussão/elaboração de um projeto cênico, realização desse projeto cênico, monografia que explicite as opções de montagem.

Para orientar a participação no processo criativo, o ponto de partida para todas as atividades de pesquisa e criação reside na adoção de uma obra comum como alvo de todas as intervenções: O banquete, de Platão .

METODOLOGIA

O curso se organiza em uma clara distribuição de funções e atividades para que a participação na pesquisa/criação seja eficaz. Teremos as seguintes fases: preparação, elaboração do projeto cênico, apresentação/discussão do projeto, realização do projeto, avaliação do processo.

Inicialmente, teremos uma fase preparatória, Sob orientação dos professores da disciplina, teremos a leitura e discussão dos materiais relativos a O banquete de Platão, esclarecendo seu contexto e levando possíveis pontos de partida para os projetos. Ou seja, nessa fase, já se inicia o processo criativo, com a discussão de atividades de pesquisa e levantamento de dados.

Após, inicia-se a fase de elaboração do projeto: os estudantes-artistas-pesquisadores vão propor um projeto de montagem a partir dos estudos realizados na fase preparatória. Essa montagem deverá ter no mínimo 5 (cinco) minutos de duração e integrar diversos elementos e suportes (dança, video, música), com menor recurso a atos verbais. Cada estudante é o proponente e realizador do projeto, sendo sua a responsabilidade de criação,ensaios, realização e produção. Para tanto, o condutor do processo criativo deve compor seu grupo utilizando ou não membros da discipina. O projeto de encenação será apresentado e discutido em sala de aula, acarretando, ao fim do debate, um texto de no mínimo 04 (quatro) páginas.

Para uma melhor transparência e qualitativo acompanhamento de cada projeto, desde sua elaboração até sua realização, cada estudante-artista-pesquisador vai manter um blog no qual serão postadas suas observações, fotos,imagens,vídeos, anotações, reflexões sobre a continuidade da viabilização da montagem.

Ao mesmo tempo, teremos um escalonamento de observadores dos projetos, fazendo com que cada estudante, além de participar na elaboração do processo criativo de seu grupo, participe de outros processos realizados durante a disciplina. Essa atividade parelela se manifesta em um diálogo que subsidia a atividade do proponente. Todos estão em um processo de aprendizagem e pesquisa. Atos podem ser complementados e observados, nunca substituídos. No coração dos processos criativos manifesta-se não só uma vontade de conhecer como também uma ética, um saber como proceder.

Em continuidade, seguem-se as apresentações ou realização do projeto cênico: todas as cenas propostas pelos integrantes da disciplina serão apresentadas dentro das atividades do Cometa Cenas, do Departamento de Artes Cênicas da UnB.

E, enfim, como conclusão do processo, cada estudante realizará uma monografia de no mínimo 06(seis) páginas que explicite e discuta as opções de seu processo criativo e sua experiência em participar de um processo criativo metodologicamente orientado.

AVALIAÇÃO

1- qualidade da participação (aulas, blogs e observação): 30 pontos (individual)

2- proposição do projeto cênico: 15 pontos (grupo)

3- realização do projeto 40 pontos(grupo)

4- monografia final 15 pontos (individual)

BIBLIOGRAFIA

Processos criativos

De Masi, D. Criatividade e grupos criativos. Sextante, 2003.

De Masi, D. A Emoção e a Regra: Grupos Criativos na Europa de 1850 a 1950. José Olympio, 1999.

Galizia, R. Processos Criativos de Robert Wilson. Perspectiva, 1986.

Mota, M. “Luigi Pareyson e análise da experiência estética: do pensar o pensamento para pensar o fazer” In: Anais do XIII Encontro Nacional da ANPAP. Brasília : Instituto de Artes -UnB, 2004. Disponível em www.marcusmota.com.br.

Mota, M. “Participação, observação e relato: Redefinição do conceito de Teoria e implicações para metodologia de estudo de processos criativos” Anais V Reunião Científica de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas, São Paulo, 2009. Disponível em www. portalabrace.org.

Napoli, F. Luigi Pareyson e a estética da formatividade: um estudo de sua aplicabilidade à poética do Ready-made. Dissertação de Mestrado, UFOP, 2008.Link http://www.tede.ufop.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=408.

Pareyson, L. Os problemas da estética. Martins Fontes, 2005.

Pareyson, L. Estética da formatividade. Vozes,1993.

2- Platão. O Banquete

Traduções:

PLATÃO. O banquete ou do amor. Trad. introd. e notas de J. Cavalcante de Souza. 3a ed. Rio de Janeiro: Difel, 2005.

PLATÃO. O banquete. Trad. D. Schüller. LP&M, 2009.

PLATÃO. O banquete. Trad. M.T.N. Schiappa de Azevedo. Edições 70, 2000.

Textos:

GABRIELE, C. “Por que Sócrates não ficava Bêbado? ‘Bêbadafilosofia’no Simpósio, de Platão” In : Memória e Festa. Anais SBEC . MAUAD Editora, 2005,48-55.

HADOT, P. O que é filosofia antiga? Loyola, 2004.

KENNEDY, J. The Musical Structure of Plato’s Dialogue. Acumen Publishing, 2011.

ZAMPRONHA, E. “Representação e percussão no Banquete de Platão” Hypnos 1(1996): 96-119.

vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=6UGaJBv6YSM

http://www.youtube.com/watch?v=4paSMqKYXtY&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=XvVX-sxZLvI&feature=related

Link:

http://personalpages.manchester.ac.uk/staff/jay.kennedy/

www.marcusmota.com.br. “Papo sobre metodologias de criação em artes cênicas”, “Nos passos de Homero

3- pesquisa publicações acadêmicas(artigos, teses,livros)

http://scholar.google.com.br/

http://books.google.com.br/

www.jstor.org

www.muse.jhu.edu

www.periodicos.capes.gov.br

www. servicos.capes.gov.br/capesdw

www.teses.usp.br/

www. libdigi.unicamp.br

www.bookfinder.com

proquest

www.allbookstores.com

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Blog do Banquete!

Olá Turma,

Fiz esse blog pra que tenhamos aqui um espaço para troca de imagens, vídeos, discussões e relatos sobre os nossos processos. Aqui o Professor Marcus postará os textos e materiais de aula. Espero que possamos utilizar muito esse espaço. Um abraço a todos!


Segue o link de um vídeo produção Vidráguas e Accorde Filmes a partir do Banquete Clio - O Banquete de Platão: vinho, filosofia e amor, realizado pelo StudioClio. Com conferência de Donaldo Schüler e Francisco Marshall, performance dramática de José Alberto Baldissera (a fala de Aristófanes) e gastronomia preparada pelo chef Renato Seraglia Martins.


http://youtu.be/0ZB7A-iyEU0